Polissonografia analisa impactos da pandemia no sono
- Clinica de Neurofisiologia Dall Alba e Barros
- 14 de ago. de 2024
- 3 min de leitura

A mudança brusca de rotina, o isolamento social vivenciado durante meses e a ansiedade foram algumas das características presentes na pandemia da Covid-19. Como resultado, isso impactou diretamente em noites mal dormidas, agravando, por exemplo, o quadro de insônia. Diante disso, um exame vem sendo aliado no diagnóstico sobre a qualidade do sono: a polissonografia, também conhecida como “exame do sono”.
O que é a polissonografia?
A polissonografia é um exame que busca analisar a qualidade do sono e diagnosticar doenças relacionadas ao sono. Além da insônia, que cresceu durante a pandemia, ronco, apneia e terror noturno fazem parte dessa lista.
A polissonografia registra as ondas cerebrais, o nível de oxigênio no sangue, a frequência cardíaca e respiratória, assim como os movimentos dos olhos e nas pernas durante o sono.
Além disso, a polissonografia monitora os estágios do sono e ciclos para identificar se, ou quando seus padrões de sono são interrompidos e motivo dessa interrupção.
A polissonografia é recomendada por um médico desde que haja suspeita de algum distúrbio no sono, algo que pode ter sido impactado durante a pandemia.
Como é realizado o “exame do sono”?
Normalmente, a polissonografia ocorre em uma clínica (ou ambiente hospitalar) porque se trata de um ambiente monitorado. Ou seja, a ideia é que o paciente esteja em um ambiente semelhante ao do seu quarto. Isso tem explicação: é para que os médicos possam avaliar corretamente todo o período de sono.
Para fazer o exame são fixados elotrodos em diversas partes do corpo, como cabeça, peitos e pernas. Os sensores são conectados a fios finos e flexíveis que enviam seus dados para um computador.
Na modalidade domiciliar, por exemplo, uma equipe monta o exame na residência do paciente e retira no outro dia. Os resultados são analisados posteriormente pelo neurofisiologista, que emite o laudo.
Existe contraindicação para fazer a polissonografia?
Não há nenhum tipo de contraindicação para que o paciente realize o exame do sono. A polissonografia é um exame não invasivo e indolor. Desta forma, não costuma provocar efeitos colaterais. Esse exame pode ser realizado por pessoas de qualquer idade.
A recomendação é que o exame não seja realizado quando o paciente esteja com gripe, febre e resfriado, ou algum problema de saúde que possa interferir no sono.
Quais os preparos para realizar o exame?
Para se fazer o exame de polissonografia, são recomendados alguns detalhes:
Mantenha suas atividades normais pré-exame.
O uso de álcool, por exemplo, deve ser avaliado individualmente. Mas, caso o paciente faça uso diário de bebida alcoólica, esta deve ser evitada no dia do exame.
Também é aconselhável evitar uso de cafeína, refrigerante ou alguma bebida que tenha estimulante como o chá mate.
Lave e seque o cabelo antes do exame. E não utilize produtos como gel, spray e cremes. Isso ajuda na fixação dos eletrodos.
Por outro lado, não suspenda o uso de medicamentos. Isso só deve ocorrer com a orientação do seu médico.
Enquanto isso, caso o paciente faça uso de antidepressivos, ansiolíticos, hipnóticos, antipsicóticos, recomenda-se um período de 14 dias para a realização do exame se a medicação for suspensa.
No dia do exame, caso seja feito em uma clínica, leve seus objetos pessoais, como pijama, camisola, chinelos, escova e creme dental
Resumindo, a Clínica de Neurofisiologia Dall Alba e Barros é especializada na realização do exame de polissonografia, com capacidade para diagnosticar distúrbios do sono de qualquer complexidade. Quer saber mais sobre o exame do sono? Entre em contato com a gente!
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