Potencial Evocado de Tronco: o que é?
- Clinica de Neurofisiologia Dall Alba e Barros
- 14 de ago. de 2024
- 2 min de leitura

O Potencial Evocado de Tronco, também conhecido como Potencial Evocado Auditivo de Tronco Cerebral (PEATC), faz parte de uma série de exames que avalia a integridade das vias auditivas. Isso ocorre com ondas elétricas geradas a partir de um estímulo sonoro. É possível diagnosticar desde lesão auditiva até comprometimento do tronco cerebral.
O que é o exame PEATC?
Diante desse panorama inicial, nota-se que o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Cerebral é muito importante. Ele pode distinguir, por exemplo, lesões ao nível do nervo acústico que transporta informação do ouvido e cóclea até ao tronco cerebral).
Mas não é apenas isso. O PEATC, por exemplo, tem a possibilidade de detectar se há déficit na condução das vias auditivas pertencentes ao próprio tronco cerebral.
Potencial Evocado de Tronco: para que serve
Esse tipo de exame é muito útil no diagnóstico, por exemplo, do neurinoma do acústico (tumor do nervo auditivo). Auxilia, também, em variadas lesões das vias auditivas do sistema nervoso central e, claro, no tronco cerebral.
Contudo, o exame se destaca na avaliação da capacidade auditiva para altas-frequências e na determinação de morte cerebral. Também auxilia na monitorização de funções do tronco cerebral durante eventual cirurgia.
Como é realizado o Potencial Evocado de Tronco?
Na realização do exame, são utilizados fones de concha ou de inserção para estimular individualmente cada ouvido, com uma série de cliques.
O exame tem duração média de 30 minutos. Além disso, é recomendável que o paciente traga audiometria tonal, bem como exames relacionados com a patologia.
Potencial Auditivo de Tronco e BERA: qual a diferença?
Para finalizar, é importante destacar que o exame se difere do BERA. A principal diferença está no nível de colaboração do paciente.
No BERA, a criança (ou paciente em coma) não pode responder. Então, são pesquisadas, por exemplo, respostas neurológicas para as diferentes intensidades do som. Depois de definir o limiar, é realizado o PEATC.
Por outro lado, no exame Potencial Evocado de Tronco, o paciente é colaborativo (crianças grandes ou adultos) e pode ser realizado com ele acordado. Ele tem condições de responder se está ouvindo ou não. Para completar, após isso, não é preciso fazer o BERA para entender qual é o limiar.
A Clínica de Neurofisiologia Dall e Barros tem estrutura e profissionais qualificados para realizar esses e outros tipos de exame.






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