Eletroencefalograma com mapeamento cerebral

O Eletroencefalograma com mapeamento cerebral é um método de monitoramento eletrofisiológico, feito por meio do registro da atividade elétrica do cérebro. Além disso, o exame possui foto estimulação, hiperventilação e é feito com sedação.

O que é o eletroencefalograma com mapeamento cerebral

O eletroencefalograma com mapeamento cerebral é um exame não-invasivo. Seu registro é realizado através da colocação de eletrodos no couro cabeludo, com auxílio de uma pasta condutora. Além de fixá-los, permite a aquisição adequada dos sinais elétricos cerebrais.

O exame de Eletroencefalograma com mapeamento cerebral, por exemplo, tem como foco as oscilações neurais e tem auxílio de equipamentos modernos, câmera e aplicativos específicos de diagnóstico.

Em outras palavras, registra-se diferentes ondas cerebrais, que são observadas em formato de traçado.

O exame ajuda no melhor direcionamento do diagnóstico, favorecendo o correto tratamento, bem como o direcionamento clínico.

Principais indicações do exame

O eletroencefalograma com mapeamento cerebral é indicado para:

• Investigação de crise epiléptica,
• Identificação de crises não epilépticas psicogênicas;
• Eventos paroxísticos que mimetizam crises epilépticas;
• Alteração do estado de consciência;
• Avaliação do coma e estado de mal epiléptico;
• Investigação orgânica em quadros de delirium;
• Encefalopatia progressiva e não progressiva;
• Alteração de comportamento em criança e em adulto;
• Estimativa da atividade elétrica cerebral em qualquer idade,
• Avaliação admissional;
• Diagnóstico diferencial de autismo e espectro autista;
• Cefaléia secundária;
• Quadros psiquiátricos que se assemelham a crises epilépticas, incluindo catatonia.

Qual a duração do exame?

A duração média do exame é entre 30 e 120 minutos. Porém, é possível fazer o registro prolongado conforme solicitação médica.

Inicialmente, realizar-se um registro espontâneo da atividade elétrica cerebral durante a vigília (paciente acordado). Se possível, essa atividade também é registrada durante a sonolência e o sono. Isso ocorre porque o registro em todos esses estados aumenta a sensibilidade do método na detecção de diversas anormalidades.

Realiza-se provas de ativação após o registro espontâneo. Por exemplo, a hiperpnéia (o paciente realiza incursões respiratórias forçadas e rápidas, por 3 a 4 minutos). Há também a fotoestimulação intermitente. Nesse caso, coloca-se, frente ao paciente, uma lâmpada que produz flashes com frequências que variam de 0,5 a 30 Hz.

O objetivo deste método, por exemplo, é aumentar a sensibilidade do exame. Detecta-se, por exemplo, alterações específicas que podem ser provocadas pelas provas de ativação.

Preparo para o público adulto

Aconselha-se, por exemplo, a privação de sono pela metade do tempo habitual de sono. Se o paciente dorme 8h por noite, é necessário privar-se de 4 horas de sono.
Não há necessidade de interromper as medicações em uso. Basta apenas informar os medicamentos.
É necessário, por exemplo, lavar e secar os cabelos para a realização do exame, não podendo conter gel, mousse ou laquê no couro cabeludo.
Por outro lado, retira-se presilhas e outros adornos de cabelo.
Leva-se exames relacionados com a patologia em estudo. Por exemplo, ressonância do crânio, eletroencefalogramas anteriores e demais exames de imagem.

Preparo para crianças de dois a 12 anos

Recomenda-se que as crianças durmam o mínimo possível na véspera ou no dia do exame.
Normalmente, não se necessita privar o bebê do sono. A clínica aconselha marcar o exame próximo do horário habitual de sono.
Por outro lado, a criança pode se alimentar antes do início do exame.
Contudo, deve vir acompanhado no dia do exame por pessoa maior de 18 anos.
Crianças até dois anos devem chegar ao exame com sono e sem fome (bem alimentada). O responsável deve levar, por exemplo, mamadeira ou objetos que a criança utiliza para dormir, como chupeta, travesseiro, objetos de apego etc.
Caso seja necessário, ministra-se, por exemplo, a sedação a fim de induzir o sono nas crianças que apresentem comportamentos reativos à realização do exame. Nesse caso, o registro ocorre durante o sono induzido. Ao final do exame, desperta-se a criança para a realização do registro durante a vigília. Os medicamentos utilizados são antialérgicos.
Acima de tudo, recomenda-se levar exames relacionados com a patologia em estudo. Por exemplo, ressonância magnética e demais exames de imagem.